São duas noites d’O Maior São João do Mundo (29 e 30), com Parque do Povo lotado e festa para todo lado, e o que não faltam são opções de lazer e muita diversão para campinenses e turistas no local. E em mais uma edição, a Prefeitura de Campina Grande, através de um trabalho Intersetorial, por meio do Comitê Gestor que reúne várias secretarias, entre elas a Secretaria de Assistência Social (Semas), e a Educação (Secult), realiza um acompanhamento minucioso, no que diz respeito à presença de crianças e adolescentes durante a festa.
O objetivo, é garantir que os direitos desse público sejam respeitados e que ele não seja exposto a nenhum tipo de violação. Na noite desta quinta-feira, 30, o secretário de Educação, Raimundo Asfora Neto, esteve visitando o Espaço de Proteção da Criança e Adolescente, que foi cedido em um dos equipamentos da Educação (Centro da Jovem), situado ao lado do Parque do Povo. O Secretário celebrou, junto com toda a equipe de colaboradores, o início positivo dos trabalhos.
“Sem dúvida um cuidado importante e necessário, dentro de todo um trabalho ininterrupto, que desenvolvemos com as nossas crianças e adolescentes de forma geral, seja na educação e/ou na assistência social, e que se intensifica nesse período, principalmente quando se trata de situações envolvendo riscos para eles no período junino. Não pensamos duas vezes em disponibilizar salas no Centro da Jovem, não só pela estrutura, mas também por ficar mais próximo do palco principal, como forma de facilitar os trabalhos das equipes”, ressaltou o secretário, Asfora Neto.
Atuação Equipes
Em relação às abordagens, considerando o início da festa, uma situação de risco chamou a atenção das equipes. Uma mãe com um filho autista de apenas 2 anos, que estava próximo ao palco principal, foi convidada a levar a criança para o Espaço Lúdico, já que o pequeno estava chorando e visivelmente incomodado com o som alto, característico da festa. A mãe prontamente atendeu o chamado da equipe.
“Nos deparamos com essa situação e a criança bastante desconfortável e convidamos a mãe para visitar o nosso Espaço. Para nossa surpresa, ao chegar no local e colocar o aparelho auricular no ouvido da criança, ela se acalmou de imediato, mostrando o quanto estava incomodada com o barulho. Orientamos a mãe sobre essa exposição e a criança passou a brincar de forma tranquila e descontraída. A mãe agradeceu, permanecendo mais um pouco e em seguida resolveu retornar para casa”, disse o coordenador da Ação Intersetorial, Paulineto Sarmento.
O Coordenador também argumentou sobre o papel fundamental da Ação no PP. “Importante lembrar à população, que a função da Ação Intersetorial não é reprimir, e sim, somar com o pais e responsáveis, no que diz respeito a proteger a criança e o adolescente. Nesses dois primeiros dias, esse caso da criança autista, foi o mais emblemático que nos chamou a atenção, mas continuamos a observar outros casos rotineiros, como crianças utilizando bebidas alcoólicas, com o uso de entorpecentes e outras situações que estaremos monitorando bem de perto, ao longo dos próximos dias, para que sejam tomadas as devidas providências.
Codecom.