A cena a seguir aconteceu dentro da Prefeitura de Emas no dia anterior a decisão que o prefeito Segundo Madruga teve que tomar, cancelando a dispensa de licitação da obra de um açude no valor de seis milhões de reais.
Integrantes da Comissão Permanente de Licitação foram até o gabinete do prefeito e entregaram seus cargos.
O prefeito perguntou o motivo e eles disseram que se ele insistisse na dispensa de licitação da obra do açude não lhes restariam outra saída, a não ser essa de entregar os cargos para não se comprometerem com o escândalo e implicações judiciais que viriam em seguida.
Segundo Madruga ponderou e decidiu que, realmente, não poderia cometer o mesmo erro de desdenhar do MPF pela segunda vez consecutiva e acabar preso.
Um integrante da Comissão de Licitação que não quis se identificar contou que o prefeito ainda tentou convencer os membros de que não daria em nada, mas teve que recuar quando foi alertado para as irregularidades evidentes no ato e os holofotes já acesos sobre o delito.
Fonte: Sertão Total