O ambientalista e biólogo Antônio Lopes Gaião, mais conhecido como Toni Ambientalista, emitiu uma nota, nesta segunda-feira (27), em que denuncia o descaso da administração de Campina Grande com os artesãos do município. No texto, o biólogo cobra providências do governo municipal no sentido de segurança e saúde pública.
A nota é uma resposta também a recentes falas do auxiliar do prefeito Romero Rodrigues, Nelson Gomes Filho, que, em diálogo com lojista revoltada com o descaso e insegurança na Vila do Artesão, chama de “podridão” a Vila do Artesão. Ouça a fala do auxiliar e veja a nota completa do ambientalista logo a seguir:
Confira a nota na íntegra:
“O Ambientalista Tony, Biólogo Antônio Lopes Gaião, vem cobrar providências e ao mesmo tempo denunciar o descaso da administração pública com o importante setor da cultura popular, ou seja, os artesãos de Campina.
Na condição de ativista social de várias demandas, inclusive da cultura, Tony Ambientalista, foi solicitado pelas lideranças da Vila do Artesão que narraram o abandono ao qual estão submetidos, sem nenhum tipo de ajuda por parte da prefeitura municipal de Campina Grande, estando a Vila sem nenhuma Segurança! Tanto assim que nos últimos dias lojas foram assaltadas aumentando o já desesperador prejuízo de todos os artesãos. Mas a polícia nada pode investigar, pois câmaras não funcionavam e sequer grades existem protegendo a Vila.
Consequentemente, os artesãos estão vivendo um momento de muita aflição, pois além de nada venderem, por causa da Pandemia ainda estão com suas poucas mercadorias expostas pela falta de segurança pública.
A situação vem se agravando uma vez que é sempre no período do São João que os artesãos conseguem a maior parte dos seus lucros garantindo a estabilidade financeira praticamente do ano todo. Diante do exposto, com adiamento destas festividades, a prefeitura não convocou os artesãos num momento tão difícil para sugerir algum auxílio a estas famílias.
Eles denunciaram também a falta de sensibilidade e de compromisso da prefeitura com esses profissionais da arte popular, e nada tem sido feito pensado ou sugerido como forma de resolver este grave drama social dos invisíveis da cultura popular não incluídos nem vistos pelos órgãos públicos.
Diante destas denúncias, estamos levando ao conhecimento da imprensa e tão logo reabra a justiça também vamos encaminhar estas denúncias ao Ministério Público!”