A Pfizer anunciou, após entrar em contradição com o Ministério da Saúde, que estima entregar as vacinas para crianças a partir de janeiro de 2022. Em nota, o laboratório continua a não se comprometer com uma data específica.
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nessa sexta-feira (24) que “temos doses suficientes, conforme já foi explicitado no documento da consulta pública”. O documento divulgado na noite da quinta-feira (23) prevê vacinação com base em prescrição médica e consentimento dos pais, mas não detalha quantas doses serão aplicadas nas crianças neste primeiro momento.
Secretários do Ministério da Saúde explicaram estar em negociação com a Pfizer desde outubro e que o laboratório teria argumentado não trabalhar com pronta entrega de vacinas, devido à capacidade produtiva.
Assim como o Brasil, cerca de 25 países já estão utilizando vacinas infantis ou autorizaram a imunização dessa faixa etária até agora, de acordo com a consulta pública, o que confirma a busca pela compra de vacinas.
Com base em dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Ministério da Saúde trabalha com um público de 20 milhões de crianças, entre 5 e 11 anos.