Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, revelou nessa quinta-feira (16) que seu perfil no Instagram foi desativado. Ele informou que o caso aconteceu depois de postar “verdades sobre a África e o inútil movimento negro” e, em suas palavras, a rede social gosta “da negrada escrava da esquerda” e por isso sua conta saiu do ar. Camargo garantiu que irá ingressar com ação na Justiça para combater o que chamou de “censura”.
“O Instagram desativou minha conta depois que postei verdades sobre a África e o inútil movimento negro. Ingressarei com ação na Justiça para suspender a censura e restabelecer meu direito à liberdade de expressão. Gostam da negrada escrava da esquerda. Sou livre, imbecis!”, declarou.
O presidente da Fundação Palmares ainda reclamou que a rede social não permite acesso à publicação que levou à suspensão da conta e que, por isso, não sabe do que está sendo acusado.
“O Instagram não pode ser uma senzala onde somente pretos vitimistas, cãezinhos da esquerda, têm voz”, escreveu, acrescentando que “o Instagram não dá acesso ao post que gerou a inativação da conta. Ou seja, não sei do que estou sendo acusado na rede”.
Após ter o perfil no Instagram banido, ele postou no Twitter diversas afirmações sobre a África. Disse, entre outras coisas, que “a escravidão do negro pelo negro é uma instituição imemorial” do continente africano. Também citou Zumbi dos Palmares, líder do quilombo dos Palmares que é considerado símbolo da resistência contra a escravidão.
“A escravidão do negro pelo negro é uma instituição imemorial da África. Persiste até hoje em alguns países. Zumbi apenas deu continuidade a uma triste tradição quando passou a escravizar pretos no quilombo de Palmares. Obviamente, isso não justifica, mas ao menos explica”, continuou.
UOL