Com o diagnóstico positivo para a Covid-19, o líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo não irá mais com a comitiva pastoral ao encontro de Jair Bolsonaro na próxima segunda (29), onde iriam orar juntos. Da última vez que esteve com o presidente da República, há 15 dias, Malafaia, Bolsonaro e outros pastores gravaram um vídeo para convocar “todo o povo de Deus” a fazer um “jejum em favor da nação brasileira”.
A pastora Elizete Malafaia, esposa de Silas, também contraiu o coronavírus, mas, segundo o marido, já se recuperou. “Minha esposa já saiu da Covid-19. Eu que ainda estou, devo estar nos últimos dias com esta tralha”, disse. Segundo Malafaia, o casal está bem. Ele conta que desde setembro toma ivermectina, medicação sem eficácia comprovada para o tratamento da enfermidade, além das vitaminas D e K12. “Esses troços que amenizam o impacto da Covid. Como o pessoal fala, é um preventivo para aliviar o impacto dessa tralha”, ressaltou.
Reforçando o discurso bolsonarista, Malafaia criticou a quarentena rígida por achar que as sequelas econômicas não compensam. Defensor de templos abertos na pandemia por considerá-los um necessário socorro espiritual, o pastor diz que não sabe onde pode ter pego o vírus e conta que, assim que descobriu estar contaminado, manteve o isolamento social. “Sempre falo na igreja: meu irmão, se você estiver tossindo, com febre, espirrando, espere para fazer o exame. Na minha igreja, na porta, minha filha, tem medidor de temperatura. Só entra com máscara e álcool em gel, não dou moleza para isso não”.
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