A médica endocrinologista Annelise Mota de Alencar Meneguesso, de Campina Grande, mencionada como integrante do ‘gabinete paralelo’ do presidente Jair Bolsonaro, defendeu, em entrevista concedida nesta terça-feira (8), que o Brasil está adiantado na vacinação contra a Covid-19 e que a CPI da Pandemia inventa “fantasias”.
Em conversa com o programa Arapuan Verdade, ela foi questionada sobre a imunização contra o coronavírus no Brasil e declarou não saber ao certo o que deu errado, mas mencionou que outros países também apontaram erros em contratos com a farmacêutica Pfizer e por isso não foram admitidos inicialmente.
A médica alega que, ao comparar o Brasil com os Estados Unidos, a vacinação brasileira não está tão atrasada. “Somos um dos países que mais tem vacinado, o problema é que a nossa população é muito grande, mas estamos no caminho certo, vacinas estão sendo compradas e temos que comemorar”, pontuou.
Annelise Meneguesso acredita que a vacinação é muito importante para se alcançar a chamada imunidade de rebanho e também defendeu o tratamento precoce. De acordo com ela, o médico deve ter autonomia para prescrever o tratamento que achar adequado para o seu paciente. A respeito da cloroquina, ela apoiou o uso do medicamento, porém, afirmou que atualmente existem outras medicações que são melhores.
Perguntada sobre a conduta de Jair Bolsonaro na pandemia a médica se esquivou, e justificou que não deve avaliar a sua atuação. “Posso incentivar os meus pacientes”, explicou. Para a endocrinologista, a CPI da Pandemia cria “fantasias”, sendo um desperdício de energia para o Brasil. Ela disse que não teria problemas em prestar depoimento aos senadores.