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Início Saúde

Pandemia abala tratamento ao câncer, doenças cardíacas e diabete, diz OMS

1 de junho de 2020
em Saúde
Tempo de leitura: 4 mins de leitura
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Os serviços de prevenção e tratamento de doenças não transmissíveis têm sido severamente interrompidos desde o início da pandemia. Uma pesquisa publicada nesta segunda-feira pela OMS revela como, em dezenas de países, pacientes tiveram o acesso a serviços médicos abalados.

A pesquisa foi realizada em 155 países durante um período de 3 semanas. A constatação é de que o impacto é global, mas que os países de baixa renda são os mais afetados.

“Esta situação é de grande preocupação porque as pessoas que vivem com doenças não-transmissíveis estão em maior risco de doenças graves relacionadas à COVID-19 e de morte”, diz a OMS.

As doenças não transmissíveis matam 41 milhões de pessoas por ano, o equivalente a 71% de todas as mortes no mundo. A cada ano, 15 milhões de pessoas morrem de uma dessas doenças entre 30 e 69 anos de idade. De acordo com a OMS, mais de 85% dessas mortes “prematuras” ocorrem em países de baixa e média renda.

“A principal descoberta é que os serviços de saúde têm sido parcial ou completamente interrompidos em muitos países”, diz o estudo.

“Mais da metade (53%) dos países pesquisados interromperam parcial ou completamente os serviços para tratamento de hipertensão; 49% para tratamento de diabetes e complicações relacionadas ao diabetes; 42% para tratamento de câncer, e 31% para emergências cardiovasculares”, alerta a pesquisa.

“Os serviços de reabilitação têm sido interrompidos em quase dois terços (63%) dos países, embora a reabilitação seja fundamental para uma recuperação saudável após uma doença grave da COVID-19”, afirma.

Na maioria (94%) dos países que responderam à pesquisa, o pessoal do Ministério da Saúde que trabalha na área de doenças transmissíveis foi parcial ou totalmente remanejado para apoiar a pandemia.

“O adiamento dos programas públicos de monitoramento (por exemplo, para o cancro da mama e do colo do útero) também foi generalizado, reportado por mais de 50% dos países”, diz o estudo.

As razões mais comuns para descontinuar ou reduzir os serviços foram o cancelamento dos tratamentos planejados, a diminuição dos transportes públicos disponíveis e a falta de pessoal porque os profissionais de saúde tinham sido remanejados para apoiar os serviços da COVID19.

“Em um em cada cinco países (20%) que relataram interrupções, uma das principais razões para a interrupção dos serviços foi a escassez de medicamentos, diagnósticos e outras tecnologias”, constata a OMS.

Mas a agência considera que pode existir uma correlação entre os níveis de interrupção dos serviços de tratamento de doenças não-transmissíveis e a evolução do surto da COVID-19 em um país.

“Vai demorar algum tempo até sabermos a extensão total do impacto das interrupções nos cuidados de saúde durante a COVID-19 nas pessoas com doenças não transmissíveis”, disse Bente Mikkelsen, Diretor do Departamento de Doenças Não Transmissíveis da OMS.

“O que sabemos agora, porém, é que não só as pessoas com essas doenças são mais vulneráveis a ficarem gravemente doentes com o vírus, mas muitas não conseguem ter acesso ao tratamento de que precisam para lidar com suas doenças. É muito importante não só que os cuidados com as pessoas que vivem com doenças não-transmissíveis estejam incluídos nos planos nacionais de resposta e preparação para a COVID-19 -?, mas que sejam encontradas formas inovadoras de implementar esses planos”. Devemos estar prontos para “construir melhor” ? fortalecendo os serviços de saúde para que eles estejam mais bem equipados para prevenir, diagnosticar e cuidar no futuro, em qualquer circunstância”, afirmou.

“Os resultados desta pesquisa confirmam o que temos ouvido dos países há algumas semanas”, disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial da Saúde. “Muitas pessoas que precisam de tratamento para doenças como câncer, doenças cardiovasculares e diabetes não têm recebido os serviços de saúde e medicamentos necessários desde o início da pandemia da COVID-19. É vital que os países encontrem formas inovadoras de garantir que os serviços essenciais continuem, mesmo quando eles lutam contra a COVID-19”, completou.

A informação é do UOL

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