Há vários dias, diversos pais de crianças matriculadas em várias creches da rede municipal de ensino de Campina Grande estão fazendo uso das redes sociais, se queixando da falta de merenda em creches e escolas municipais. Segundo apurado pelo portal, o problema realmente existe e foi confirmado em pelo menos nove creches da rede, como as nos bairros das Malvinas e outra no complexo Aluízio Campos.
Uma das denúncias se deu referente à creche no bairro das Malvinas perto da Caixa-d’água, no qual pais estariam denunciando que devido ao corte de verbas da prefeitura que só teria repassado as verbas para compra de alimentos do mês de janeiro e que segundo a diretoria da creche nada teria sido repassado em fevereiro e só haveria a normatização das verbas no final de marco, os pais estariam sendo orientados a fazerem uma cota para a compra dos alimentos. Outra denúncia se deu no complexo Aluízio Campos, onde moradores revoltados cobraram o direito da merenda dos seus filhos. Vejam o vídeo: https://www.facebook.com/webcampinatv/videos/137166114275749/
“Só quem está dentro de uma creche todos os dias sabe o perrengue que é. Não ter material de limpeza, ter que cozinhar só com água e sal ou o que tiver para não deixar as crianças com fome. Ou então, os próprios funcionários têm que comprar as coisas com o pouco que ganham por pena das crianças”, disse uma profissional da educação, que preferiu o anonimato.
Operação Famintos – A distribuição de merenda escolar na gestão Romero/Enivaldo vem sendo o alvo da ‘Operação Famintos’, que já identificou fraudes milionárias por uma ‘Orcrim’ instalada na administração que manipulava as licitações em empreendimentos de ‘fachada’ realizando esse tipo de serviço.
A distribuição dos alimentos teve início hoje e a expectativa é de que até o fim da semana todas as unidades estejam com estoques normalizados. “O processo licitatório já foi resolvido e tivemos a retomada do fornecimento dos insumos nas unidades onde já havíamos feito todo o trabalho de adaptação de cardápio para não inviabilizar o funcionamento”, explicou o secretário de Educação de Campina Grande, Rodolfo Gaudêncio.
Redação