Dos 29 mil quilômetros de extensão do sistema férreo do país, pelo menos dez mil foram implantados ainda no Brasil Império. Esse é o cenário que o candidato do Pros à Presidência da República, Pablo Marçal, pretende atacar em sua gestão, construindo a maior malha ferroviária do mundo para interligar regiões pelo interior e também pelo litoral.
Trem-bala
Os investimentos, segundo Marçal, serão feitos através de concessões públicas para exploração da iniciativa privada ou Parcerias Públicos Privadas. “Este é um modal historicamente negligenciado, que o país precisa atualizar”, defende o presidenciável.
Marçal anunciou que também investirá na implantação de linha ultra-rápida do trem bala, o “Expresso Brasil”, promovendo conexão entre os aeroportos de Viracopos e Galeão, conectando Congonhas e Guarulhos, os principais aeroportos do país.
“Vamos ligar de forma célere São Paulo ao Rio e, numa segunda etapa, levar o trem bala também ao aeroporto de Confins, em Minas Gerais”, antecipou Marçal.
O exemplo europeu
Enquanto o Brasil negligencia seu sistema férreo, o exemplo europeu mostra que o prejuízo é todo nosso – desprivilegiando um transporte de baixo impacto ambiental, rápido, seguro e economicamente sustentável.
A malha europeia tem 250 mil quilômetros de extensão, atendendo 719 milhões de pessoas.
No Brasil, dos 29 mil quilômetros de linhas, 48% estão no Sudeste. O Norte e Centro Oeste, regiões com intensas atividades que demandam escoamento de produção, são atendidas com apenas 8% da malha férrea.
“Vamos reparar esse equívoco histórico que rende tantos prejuízos ao país”, garante Pablo Marçal.