Ao analisar os dados do último relatório do Índice Firjan de Desenvolvimento Municipal (IFDM) divulgado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro, referente a 2018, o vereador licenciado Olimpio Oliveira lamentou a posição em que se encontra Campina Grande neste levantamento. Os dados mostram Campina perdendo para cidades como João Pessoa, Caruaru, Cabedelo, Guarabira, Pedra Lavrada, dentre outras de menor porte.
O vereador campinense lembra que a Rainha da Borborema, nos últimos anos, vem caindo em suas posições no ranking, alcançando, nesta última aferição, a posição de número 1.522º, muito distante até do resultado obtido pela capital paraibana, que foi a posição número 722º. Como também, ficando atrás de cidades bem menores como Cabedelo 889º; Guarabira 1302º e Pedra Lavrada 1483º.
“Todo o trabalho que o ex-prefeito Veneziano fez para melhorar a posição de Campina no índice Firjan, ao longo dos seus dois mandatos, todo o esforço que ele empreendeu para construir um índice melhor, tudo isso está sendo desperdiçado”, disse Olimpio, lembrando que de 2005 a 2012, a gestão do ex-prefeito da cidade e hoje Senador Veneziano vinha, ano a ano, melhorando os índices.
Olimpio lembra que Veneziano assumiu a Prefeitura de Campina Grande em 2005, ano em que a cidade ocupava a posição 2.615º. Ao final dos oito anos de gestão, Veneziano deixou Campina, em 2012, na posição 1.398, ou seja, a Campina ultrapassou 1.217 outras cidades brasileiras no ranking.
Olimpio Oliveira cita ainda que, em 2011, penúltimo ano da gestão Veneziano, Campina obteve o índice de desenvolvimento maior que o da Paraíba e de outros 19 estados. Ele lembrou também as premiações que Veneziano recebeu em nome de Campina Grande, em reconhecimento pelos avanços que a cidade conquistou, pelas revistas Veja e Você S.A; jornal Gazeta Mercantil; Caixa Econômica, Fundação Getúlio Vargas, dentre outras.
Desde 2005, o sistema Firjan — Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro realiza um estudo que classifica as cidades brasileiras com os melhores índices de qualidade vida. O ranking é elaborado exclusivamente com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde; e leva em consideração três indicadores: emprego e renda, educação e saúde. A avaliação dos municípios varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento e posição no ranking. Ao todo, 5.471 municípios foram analisados.
Redação