Em meio a maior crise sanitária do mundo a pequenina Paraíba acende um farol no fim do túnel e exibe números alentadores. Estamos em primeiro em todo o Nordeste em cidadãos vacinados e a infecção está em queda e a taxa de ocupação de leitos foi reduzida para níveis suportáveis.
São dados oficiais que devemos agradecer aos heróis da resistência, médicos, enfermeiros técnicos e a gestão da crise com o pulso firme de gestores sensíveis e conectados com a ciência.
Mas tem gente que não anda nada satisfeita com esse êxito e nas redes sociais diz que é tudo mentira e que – pasmem! – o caos nos hospitais era ficção. Falo daquele radialista/político que recebeu a alcunha de “coveiro” durante o último pleito na Capital, por ter tirado o estadista Zé Maranhão de combate ao expô-lo ao vírus fatal.
O coveiro quer a superlotação dos hospitais quando se posiciona contra as medidas restritivas; quer uma onda avassaladora de óbitos e corpos empilhados nas calçadas para, finalmente, cair sua ficha ou potencializar a indústria de caixões.
Analfabeto de pai e mãe, mas PHD na escola do mal, o coveiro alfineta o prefeito Cícero, ataca o governador João, mas passa ao largo do nome do presidente Bolsonaro. Como se a culpa fosse de todos, menos de quem realmente tem culpa na desgraça coletiva por incompetência.
O coveiro é hipócrita, o coveiro é frio, o coveiro é desumano, coveiro é fascista. Camaleão, ele pode até mudar de opinião para se adaptar as narrativas, mas não mudará jamais seu nome de batismo eleitoral: coveiro.
Dércio Alcântara