O apresentador Sikera Júnior achou por bem, às vésperas do dia do orgulho LGBTQIA+, tratar homossexuais como (abre aspas) “raça desgraçada”.
Recebeu o que merecia:
Três de seus principais anunciantes – MRV, Tim e HapVida – romperam seus contratos por não concordaram com a manifestação preconceituosa de Sikera Júnior.
A reação dos patrocinadores é muito bem vinda em um país que mergulhou de cabeça na onda do preconceito – contra negros e índios, homossexuais e feministas, pobres e pessoas com necessidades especiais.
Uma onda que ganhou força a partir da chegada de Jair Bolsonaro ao poder, promovendo um verdadeiro apagão sobre diversas políticas públicas de inclusão.
Não poderia ser diferente:
O presidente já disse em alto e bom som coisas como (abre as aspas), “prefiro que um filho meu morra ao invés de ser gay”.
Ou que “índios só atrapalham o desenvolvimento”.
“Afrodescendentes não servem nem para procriar”.
E que sua filha é resultado de uma “fraquejada”.
Sob sua direção, o preconceito saiu do armário.
E faz vítimas pelo país.
A elite, que se contrariava com a presença dos mais pobres em formaturas de medicina e nos aeroportos, festeja o Brasil da exclusão.
No país mais miscigenado do mundo, que deveria ser a pátria do acolhimento da diversidade, mais da metade da população brasileira admite que existe preconceito e discriminação no país, embora menos de cinco por cento da população assuma ser preconceituosa.
O programa 360 Graus tira hoje o preconceito desse armário de hipocrisia e reafirma seu compromisso com a pluralidade e a diversidade.
Elevando sua voz em defesa de um Brasil de todas as cores, de todas as ideias e oportunidades.
Com 214 milhões de motivos para ser a pátria de todos – ricos e pobres, brancos e negros, héteros e homoafetivos.
Assista: