Antes com medo de sair no prejuízo do projeto que fixa as regras de aposentadoria para policiais militares e Forças Armadas, os governadores podem até ganhar verba extra, segundo o relator Vinicius Carvalho (PRB-SP).
A contribuição previdenciária de PMs e bombeiros passaria a incidir sobre todo o salário, e não apenas sobre a parcela que ultrapassa o teto do INSS (R$ 5.839,45), como é hoje. No caso dos policiais de São Paulo, por exemplo, a mudança elevaria a arrecadação de R$ 250 milhões para R$ 1 bilhão por ano, segundo a corporação.
Essa alteração foi articulada com o Ministério da Economia como forma de compensar a redução das alíquotas de 14% (praticada em muitos estados) para os 10,5% prometidos aos militares federais. Se o texto for aprovado pelo Congresso, só em 2026 os governadores poderão aumentar a cobrança.
A informação é da coluna Painel da Folha de São Paulo.
Da redação