O presidente estadual do PPS, Nonato Bandeira, acredita que apenas duas pré-candidaturas a governador vingarão após os festejos juninos. De acordo com ele, a disputa ao Senado e à Câmara Federal deve inviabilizar a pulverização de postulações.
“Eu acredito na candidatura do governo e uma da oposição porque essa é uma eleição em que há duas vagas para o Senado. Se tiver quatro candidaturas, seriam oito candidatos ao Senado. Segundo, tem a questão das chapas proporcionais, principalmente, para federal, onde estão os presidentes de partidos. Se fracionar, não vai ter eleição de deputados federais pelas coligações”, explicou.
Nonato garantiu a permanência de João Azevedo na disputa pelo governo do estado e endossou que o socialista representa a forma de gerir implantada pelo governador Ricardo Coutinho (PSB).
“A pré-candidatura de João Azevedo é consolidada porque representa o governo, a que defende o projeto. João está dizendo como foi feito e como vai continuar seja na segurança hídrica, infraestrutura, pavimentação de rodovias, na educação”, disse.
O ex-auxiliar de Ricardo Coutinho ainda classificou de “sui generis” a chapa da oposição com Lucélio Cartaxo (PV), irmão do prefeito de João Pessoa, Luciano Cartaxo (PV), e Micheline Rodrigues (PSDB), esposa do prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues.
“A explicação do prefeito de Campina Grande para a chapa da oposição foi uma coisa que vai ficar para a história. Ele disse que quando Ricardo criticou a montagem da chapa que eles fizeram é por que eles acreditam na tradição da família,e Ricardo não, parece que está vivendo na República Velha”, analisou.
Fonte: Paraiba.com