Em nota divulgada nessa segunda-feira (1º), a Uber informou que efetuou o banimento do motorista acusado de racismo religioso. A empresa foi notificada pelo Ministério Público da Paraíba para prestar esclarecimentos relacionados à prática de intolerância religiosa por um motorista da plataforma, que presta serviço em João Pessoa, após o suspeito se recusar a transportar uma passageira líder da religião de matriz africana candomblé.
Um procedimento foi instaurado pela promotora de Justiça, Fabiana Maria Lobo da Silva, após a repercussão de matéria jornalista, na qual foi denunciado que uma integrante de um terreiro localizado na capital pediu um transporte, em 25 de março, e o motorista acionado enviou uma mensagem à usuária do serviço com conteúdo racista religioso e cancelou a corrida. Na reportagem, a denunciante, que seria mãe de santo, diz que a prática é recorrente e que não poderia mais se calar diante do preconceito sofrido pelas pessoas integrantes da religião.
A Uber afirmou, em nota, que não tolera qualquer forma de discriminação e vai colaborar com as autoridades para o desenvolvimento das investigações.
Confira a nota:
A Uber não tolera qualquer forma de discriminação e informa que a conta do motorista está banida da plataforma. Em casos dessa natureza, a empresa encoraja a denúncia tanto pelo próprio aplicativo quanto às autoridades competentes e se coloca à disposição para colaborar com as investigações, na forma da lei.
A Uber busca oferecer opções de mobilidade eficientes e acessíveis a todos. A empresa reafirma o seu compromisso de promover o respeito, igualdade e inclusão para todas as pessoas que utilizam o app.