O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que Procuradoria Geral da República (PGR) avalie a possibilidade de decretação de prisão e suspensão das redes sociais de Nilvan Ferreira, Walber Virgolino, Eliza Virgínia, Cabo Gilberto e Pâmela Bório por incitação aos ataques terroristas ocorridos em 8 de janeiro, em Brasília.
O PSOL da Paraíba apresentou notícia-crime no STF contra o grupo e, anteriormente, já havia ingressado com uma primeira representação contra os acampamentos golpistas montados em Campina Grande e em João Pessoa após as eleições de 2022, que atualmente tramitando na Polícia Federal, e um Recurso contra a Expedição de Diploma de Walber Virgolino e Cabo Gilberto, recentemente enviado ao TSE, onde os deputados apresentarão suas respectivas defesas.
No caso da ex-primeira dama do Estado, ela foi acionada pelo PSOL paraibano por participação ativa nos atos terroristas na capital federal. No dia 8, a mulher publicou em suas redes sociais vídeos onde aparece no teto do Congresso Nacional, uma área restrita. De acordo com a imprensa nacional, Bório seria uma das organizadoras dos ataques.
Segundo o advogado do partido, Olímpio Rocha, “a expectativa agora é de que a PGR peça o indiciamento dessas figuras públicas, e que o STF determine, no mínimo, que se abstenham de publicar qualquer nova incitação ao terrorismo, sob pena de prisão imediata.”