O Ministério da Saúde elaborou um documento após revisão de estudos e diretrizes com especialistas sobre as medicações hidroxicloroquina, cloroquina, azitromicina, ivermectina, remdesivir e outros, para tratamento de pacientes hospitalizados com Covid-19.
O parecer comprova que as medicações citadas não têm eficácia contra a doença e abre espaço para uso de um grupo restrito de medicamentos, como corticoesteróides (caso da dexametasona) e anticoagulantes, mas conforme orientações e em casos mais específicos.
O documento intitulado “Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do Paciente com Covid-19” começou a ser avaliado na quinta-feira (13) na Conitec, comissão que analisa a inclusão de medicamentos e protocolos de tratamentos no SUS.
A previsão é que o parecer seja colocado em consulta pública na próxima semana por um período de 10 dias.
A maioria dos medicamentos analisados pela comissão são amplamente defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro para tratamento em pacientes acometidos pela Covid-19.
O parecer foi feito por um grupo técnico formado na gestão do atual ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, e coordenado pelo professor Carlos Carvalho, da USP.