Mestre de cerimônia do Palácio do Planalto há 40 anos, desde João Figueiredo, o locutor oficial Lademir Filippin, 56 anos, prepara um livro com bastidores da convivência com os nove presidentes do Brasil nesse tempo.
Promete que será cheio de passagens “picantes”. Ao Radar, antecipou o que pensa sobre o atual e alguns ex-chefes. Contabiliza ao longo dessas décadas cerca de 7 mil eventos no Palácio do Planalto.
Bolsonaro é o que o deixou mais à vontade, e revela que foi seu voto em 2018.
“Não me lembro de um presidente me fazer sorrir antes de uma cerimônia” – contou.
Collor fiscalizava cada vírgula do texto e relia o discurso com o Filippin.
“Me chamava para dar geral no texto e destacava onde queria mais ênfase”.
Fernando Henrique e Michel Temer, “dois gentlemen”.
Guarda boas lembranças de Lula e destaca a seguinte frase do petista a seu respeito:
“Preciso do seu serviço, companheiro!”
Agora, não cite Dilma Rousseff na sua frente. Filippin não guarda boas lembranças da presidente que já lhe deu puxão de orelha público. Ele evita sequer citar o nome da petista e assim se refere à sua passagem pelo Planalto.
“Aquele governo anterior ao de Michel Temer”.
Evangélico e pregador, como prefere, da Assembleia de Deus, o locutor da voz grave decidiu gravar trechos da Bíblia.
A informação é da coluna Radar da Veja.
Da redação