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Mesmo que PT decida por candidatura própria em João Pessoa, Luiz Couto tem poucas chances de ser o escolhido

23 de fevereiro de 2012
em Notícias
Tempo de leitura: 4 mins de leitura
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Luiz Couto tem hoje apenas um ou dois caminhos?

O interminável embate interno do PT continua a todo vapor. Nese partido as feridas passadas ao invés de sararem com o tempo parecem se tornar cada vez mais vivas e doloridas.  

A situação é tão grave que já não é tão absurda a consideração de que, na Paraíba, não se pode mais considerar o PT um partido, a não ser num sentido puramente formal, especialmente se considerarmos a condição que o PT ostenta hoje. 

Nesse imbróglio existem muitas dúvidas, mas especialmente uma tem me incomodado nos últimos dias: o PT continuará dividido em qualquer hipótese ou existe alguma possibilidade  do partido construir uma mínima unidade interna? 

Não me parece racional e nem politicamente justificável, principalmente quando se trata, repito, de um partido com as tradições do PT, que seja considerado quase como uma fatalidade que, qualquer que seja o resultado da disputa que se realiza no dia 18 de março – dia em que os filiados petistas vão às urnas para decidir se o partido lança candidatura própria para prefeito de João Pessoa ou se mantém a aliança com o PSB pessoense – o partido se mantenha dividido e em palanques distintos.

Entretanto, um detalhe pouco mencionado por aqueles que observam de longe e de maneira interessada os destinos do PT pessoense é esse: se a margem de manobra dos que são favoráveis ao lançamento da candidatura própria, em caso de derrota, são limitadíssimas – a não ser torcer pela remotíssima e improvável hipótese de uma intervenção da direção nacional, – no caso da vitória da tese do lançamento da candidatura própria, a margem de manobra do grupo liderado pelo deputado Luiz Couto ainda existe, e são bastante plausíveis.

Considerando essa última hipótese, a decisão petista do próximo dia 18 não será se lança ou não Luciano Cartaxo candidato a prefeito, mas se lança ou não um candidato. Essa será a primeira batalha que Cartaxo e seu grupo terão que vencer. Mas, pode ser que não seja a última, nem a mais difícil. 

E se Luiz Couto, inquestionavelmente a maior liderança petista de João Pessoa – e que foi o deputado federal mais votado da capital na última eleição – resolve finalmente apresentar o seu nome para a disputa depois de aprovada a tese da candidatura própria? Essa é uma hipótese pode ser descartada? Acho que não e vou explicar porquê.

Primeiro, porque será essa uma tese que ainda tem e terá muita força interna, tanto pela liderança de Couto quanto pela perspectiva que ela aponta: a de ter um candidato com maior viabilidade eleitoral, promover a “unidade petista” já que ela viabilizaria, finalmente, um ponto de unidade que poderia levar o PT a se unir em torno de um projeto comum a todos os grupos, além de oferecer o que muitos petistas desejam hoje – a volta do tal retorno ao “protagonismo petista”. 

Esse movimento funcionaria, inquestionavelmente, como uma espécie de xeque-mate no grupo oposicionista que apoia a candidatura de Luciano Cartaxo, que nem de longe teria as qualidades eleitorais que ostentaria a de Luiz Couto. Com o adicional de que, se a candidatura de Luciano Cartaxo amplia na direção de Cícero Lucena e José Maranhão, a de Luiz Couto amplia na direção do bloco que apoia o governador Ricardo Coutinho.

Uma segunda motivação que poderia justificar esse movimento seria para assegurar que a candidatura do PT em João Pessoa não seja de oposição, evitando colocar o tempo de TV do partido a serviço da crítica à gestão do PSB, e venha a evitar, caso não obtenha êxito no primeiro turno, que ela não componha o bloco oposicionista no segundo. 

Um terceiro e último aspecto que não pode ser desprezado tem a ver com a aliança nacional do PT com o PSB, que seria fortemente reforçada em caso de vitória em João Pessoa de um prefeito petista defensor da manutenção da aliança com Eduardo Campos – e de sua candidatura a vice-presidente na futura chapa de Dilma Rousseff, – em prejuízo da aliança com o PMDB, que é a raiz das tensões entre PSB e PT desde 2010.

Enfim, quem queria uma resposta para o silêncio de Luiz Couto dos últimos dias, pode encontrar uma resposta tanto no erro que RC comete ao não oferecer antecipadamente a vaga de vice ao PT, fragilizando o grupo de Couto na disputa interna, como na preparação para um movimento que se consolida tanto quanto se fortalece a tese da candidatura própria no interior do PT. 
Ou seja, para quem acha que a querela interna do PT terminará em 18 de março pode ter uma surpresa: ela pode estar apenas começando. E capítulos muito mais interessantes podem estar por vir. Vamos esperar para ver no que isso vai dar.

Flávio Vieira

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