Levantamento feito pelo anuário Multi Cidades – Finanças dos Municípios do Brasil, lançado neste mês pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), mostra que Campina Grande (PB) foi a cidade do interior do Nordeste que apresentou a maior queda nos investimentos, em 2018, mesmo com a Prefeitura tendo elevado seus impostos e taxas, a exemplo do IPTU, Taxa de Limpeza Pública, dentre outras. Segundo dados do Tribunal de Contas, somente de receitas que caem na conta da Prefeitura de Campina Grande, de janeiro de 2013 até outubro de 2019 a PMCG recebeu quase R$ 3 bilhões.
Segundo os dados apresentados, Campina Grande (PB) lidera o ranking das cidades que apresentaram maior queda nos investimentos, com 34,9%; enquanto Juazeiro do Norte (CE) apresentou queda de 28,3%; Caucaia (CE), uma redução de 27,3%; Teresina (PI), 24,9%; e Feira de Santana (BA), com decréscimo de 22,3%. Os valores são corrigidos pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) médio de 2018.
O levantamento mostra que, das 25 cidades nordestinas selecionadas para o estudo, 14 ampliaram seus investimentos em 2018. Só para se ter uma ideia do quanto o quadro é negativo para Campina Grande, dentre as cidades do interior do Nordeste (excetuando-se as capitais) Mossoró (RN) lidera o ranking dos municípios que mais ampliaram seus investimentos, com um aumento de 178,8%, pulando de R$ 14,3 milhões para R$ 39,9 milhões de 2017 para 2018 – Campina Grande lidera o extremo oposto, com queda de 34,9% no mesmo período.
NÃO É FALTA DE DINHEIRO – Somente de receitas que caem na conta da prefeitura de Campina Grande, de janeiro de 2013 até outubro de 2019, estão ai as taxas de iluminação, ISS, IPTU, dentre outras, a gestão de Romero arrecadou, nas contas da prefeitura, exatos: R$ 2.975.435.978,28. Ou seja, quase R$ 3 bilhões em receitas, que não se transformaram em investimentos para o desenvolvimento da cidade.
Da taxa de iluminação pública, implantada em 2016, a PMCG já arrecadou, até o momento, mais de R$ 43 milhões; Com IPTU, a PMCG já arrecadou quase R$ 14 milhões; de ISS quase R$ 1,5 milhão. Veja mais detalhes: https://sagresonline.tce.pb.gov.br/#/municipal/execucao-orcamentaria/receitas
Redação