Os vereadores Marcos Henriques (PT) e Eliza Virginia (PP) trocaram farpas durante o debate do programa Arapuan Verdade, desta sexta-feira (4). O parlamentar petista disse que a vereadora sofre da Síndrome de Estocolmo, condição que faz o individuo gostar de quem o mal trata, fazendo referência ao governo de Jair Bolsonaro. Eliza rebateu a fala, alegando que os petistas preferem o assistencialismo do que trabalhar.
“O governo Bolsonaro mostra que não tem diálogo, nem políticas públicas. É um governo que brinca com a vida das pessoas quando não reconheceu a gravidade da pandemia. É um governo que não tem políticas inclusivas, diferente do governo Lula. Nós tínhamos o Minha Casa Minha Vida e outros tantos programas que davam dignidade aos brasileiros. Enquanto que agora população só empobrece e morre. A vereadora pode gostar desse governo algoz, que debocha do povo e toma o seu patrimônio com privatizações, isso é síndrome de Estocolmo”, disparou Marcos Henriques.
“Quando a gente percebe que em 10 anos o Brasil fechou 40 mil leitos de hospitais no governo do PT. Estamos recuperando o orgulho e ser brasileiro. O PT quer que feche tudo, e está dizendo que a culpa é da gente. Nós queremos que o trabalhador tenha seu direito mantido, nossa luta é para manter as coisas abertas, mas os petistas não gostam de trabalhar, gostam de assistencialismo’, retrucou Eliza.
Segundo Eliza, o Brasil está indo bem no processo de imunização, ao contrário do que diz o petista, destacando que o país é o 4° no mundo entre os que mais aplicam doses da vacina. O parlamentar, em sua réplica, culpou o governo federal pelas milhares de mortos e desempregados porque “recusou diversos contratos de laboratórios para aquisição de vacinas”.
A Síndrome de Estocolmo, citada pelo vereador Marcos Henriques, se refere a um estado psicológico em que a pessoa submetida a intimidação, medo, tensão e até mesmo agressões, passa a ter empatia e sentimento de amor e amizade por algoz. Este “afeto” é decorrente do instinto de sobrevivência da vítima, a qual, inconscientemente, acredita que ela precisa acatar todas as regras impostas pelo agressor para conseguir sair daquela situação da forma menos dolorosa possível.