O candidato do PRTB ao Governo da Paraíba, Major Fábio, foi sabatinado nesta quarta-feira (31) pelos jornalistas da bancada do programa 360 Graus, da rádio 100.5 FM e Rede 360 News. Na oportunidade, o ex-policial revelou que seu ingresso na disputa pela cadeira no Palácio da Redenção foi motivado pelo clamor do povo, que segundo ele, é considerado invisível pela gestão estadual.
“Eu sou candidato a governador porque quero sentir as dores das pessoas. Eu quero sentir a dor do professor que para se deslocar, para dar aula, vai de bicicleta, vai de jumento. Eu quero sentir a dor do policial que tem que colocar a farda e ir de ônibus trabalhar. Eu tenho que sentir a dor do reformado, do aposentado, que está precisando comprar remédio e tem que pedir dinheiro emprestado para sobreviver. Eu tenho que sentir a dor dessas pessoas”, declarou.
Por ser um policial reformado, o Major conhece de perto as lutas defendidas pela categoria, principalmente na questão salarial. É nesse pleito que pretende concentrar suas primeiras ações como governador, caso seja eleito em outubro. Ele aponta que o efetivo da Polícia Militar está defasado, com números inferiores ao que a Paraíba precisa, destacando ainda que os reformados e pensionistas são tratados com injustiça pela atual administração.
E para estruturar a área de Segurança Pública, o candidato promete a realização de novos concursos para a Polícia Militar e Civil, e também para o Corpo de Bombeiros. Outro projeto sugerido pelo Major Fábio é o aumento do limite de idade para ingresso nos concursos da polícia, subindo para 35 anos. Ele também pretende melhorar o local de trabalho dos agentes policiais. Em suas palavras, os ambientes das delegacias, principalmente nos municípios do interior, tem instalações piores do que o “boteco do Seu José”, prometendo a informatização e modernização dos postos policiais e quarteis.
“Precisamos corrigir o efetivo da Polícia Militar e Civil, e do Corpo de Bombeiros. Não podemos aceitar esse Estado, que tem uma demanda de violência, de tráfico de drogas, de criminalidade, com um efetivo totalmente defasado. Cidades do interior praticamente abandonadas, delegacias fechadas. Quando estamos discutindo a abertura de delegacias para combater a violência contra a mulher temos visto o número do efetivo muito inferior aquilo que verdadeiramente o Estado precisa”, argumentou.