Se a oposição pudesse voltar no tempo e, enquanto havia tempo, Pedro tivesse sido o escolhido para ser o vice de Luciano Cartaxo, Romero tivesse recolhido os flaps convicto que sua pré candidatura não decolaria, o cenário hoje seria bem diferente.
Primeiro porque com Luciano na disputa dificilmente Maranhão teria insistido e nem Ricardo teria ficado no governo até o fim. Hoje Cássio seria o deputado federal mais votado e João não teria saido das urnas eleito no primeiro turno.
Com Luciano e Pedro a oposição estaria no segundo turno ou até quem sabe teria vencido no primeiro, mas faltou humildade a Romero, Maranhão e Cássio, cada um pisando no seu próprio ego.
Vendo as coisas desse prisma, discordo quando dizem que o prefeito Luciano Cartaxo é o maior derrotado. Luciano seria hoje o governador ou estaria bem encaminhado , caso os super egos não tivessem lhe atropelado.
Ele quis ser candidato, tinha estrutura pra Isso, mas a oposição se dividiu, inflou egos e Ricardo mais uma vez observou e jogou no erro dos adversários.
Se de um lado ninguém quis abrir mão da vaidade e ambição e foi cada um para o seu lado, do outro o governador abriu mão de uma vaga certa no Senado para ficar até o fim no governo e eleger seu sucessor, um senador e uma bancada majoritária na Assembleia e na Câmara Federal.
A sutileza do que fez um lado perder e o outro ganhar está na diferença entre jogar no plural e jogar no singular.
Dércio Alcântara