Como já dizia meu pai, quem nasceu para a garapa adoçante não quer ser. E o senador Garapão volta a querer pegar passarinho com visgo, mas foi abatido em pleno voo, pois a mentira tem asas curtas.
Falo do blá blá blá do senador Raimundo Lira sobre as obras de adequação do trecho da BR 230 entre Campina e a Praça do Meio do Mundo, que, sabe-se lá quem orientou ele nessa falácia, se arvorou em agregar a si próprio o mérito de uma iniciativa do então senador Vital do Rêgo em 2012, quando, obviamente, Lira Garapão era suplente e morava em Orlando e de duplicação só se preocupava em trafegar pelas grandes rodovias da Flórida.
Lira Garapão não se emenda em atirar com a pólvora alheia para esconder a mediocridade de seu mandato e recentemente prometeu aos prefeitos um plus de 2 bilhões de reais, aporte que viria do Tesouro e socorreria os alcaides.
Quem acreditou e gastou por conta está agora tomando garapa de água com açúcar para não enfartar, pois o dinheiro que Lira prometeu não chegou no final de ano e agora ele e Temer estão condicionando à aprovação da Reforma da Previdência, que, na condição de líder do MDB no Senado e megaempresário, Lira defende com unhas e dentes.
Pelo visto, quem toma a garapa de Lira pode acabar sofrendo com uma diabetes precoce, pois as promessas dele podem até ser adocicadas, mas o resultado é amargo e invisível.
Lira, amigos, é como um rodízio de caldo de cana. Garapão do começo ao fim.
Dércio Alcântara