Foi marcado para esta terça-feira (8) o julgamento de Gean Carlos da Silva Nascimento, terceiro suspeito de participação no homicídio do ex-prefeito de Bayeux e ex-deputado estadual, Expedito Pereira de Souza. O homem foi preso em maio deste ano, depois de ficar quase um ano e meio foragido da Justiça.
Expedito Pereira foi assassinado em dezembro de 2020, no bairro de Manaíra, em João Pessoa. O ex-prefeito caminhava sozinho quando um homem em uma moto se aproximou e atirou nele, fugindo em seguida. Segundo a Justiça, o crime foi motivado por questões financeiras e patrimoniais.
O 1º Tribunal do Júri de João Pessoa condenou, em abril deste ano, outros dois réus envolvidos no crime. Leon foi condenado a 24 anos de reclusão enquanto José Ricardo, sobrinho de Expedito e acusado de ser o mandante do crime, foi condenado a 20 anos de prisão
Durante o julgamento, que aconteceu no Fórum Criminal de João Pessoa, Leon foi o primeiro a falar. Ele disse que tirou a vida de uma pessoa íntegra, se referindo ao médico e ex-prefeito de Bayeux. O acuso de executar o crime afirmou que foi ameaçado de morte pelo sobrinho de Expedito. “Eu tirei a vida desse homem íntegro, correto, que não me fez nenhum mal. Eu agi covardemente”, confessou Leon.
Já Ricardo negou as acusações. “Não mandei matar meu tio, não. Estão me acusando para ocultar o verdadeiro mandante. Estou sendo vítima de inveja e ciúmes. Mandaram fazer isso com meu tio e estou aqui porque sou um alvo fácil”, disse o sobrinho da vítima, que não soube indicar quem seria o verdadeiro responsável pelo crime.
Redação com Portal T5