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Início Coronavírus

Isolamento de Wuhan na China termina nesta quarta-feira longe de representar retorno à vida normal

7 de abril de 2020
em Coronavírus
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
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A data de 8 de abril é sobretudo simbólica, uma vez que os moradores de Wuhan já podem sair de casa há cerca de duas semanas, como explica Jacky Raimbault, um empresário francês residente na cidade chinesa. “Existem seis linhas de metrô abertas desde a semana passada e 152 linhas de ônibus em funcionamento. Há 15 dias eu posso sair para comprar alimentos, apresentando o documento que comprova meu bom estado de saúde”, explica.

Em todas as cidades do país, chineses e estrangeiros devem apresentar um atestado de saúde, certificado por um código QR que é enviado pelas autoridades pelo telefone celular. Esse certificado permite às pessoas entrar no metrô, tomar táxis e ter acesso aos locais públicos. “Tem muita gente nas ruas, Wuhan já tem congestionamentos de manhã e à noite, o que mostra que a atividade industrial recomeçou há vários dias”, disse o empresário francês.

A partir de quarta-feira, a totalidade dos transportes públicos voltarão a funcionar. Entretanto, as escolas continuarão fechadas, assim como bares, restaurantes, salas de jogos e karaoquês.

“Vida não voltará à normalidade”

O cientista político Antoine Bondaz, especialista em China e Coreias na Fundação para a Pesquisa Estratégica, considera o fim do isolamento de Wuhan um marco importante no plano político. “Esta data vai preparar o cenário da suspensão gradual do confinamento em todo o país”, afirma. “Na realidade, a vida em Wuhan não será como antes, devido às medidas de distanciamento social e outras restrições. Mas é muito importante para os habitantes de Hubei, e principalmente para os moradores de Wuhan, sentir que o pior da crise ficou para trás”, acrescenta.

Essa crise sanitária sem precedentes deixa uma herança traumática. Os moradores de Hubei passaram semanas proibidos de sair de casa, desde o dia 23 de janeiro. Essa medida drástica foi adotada na expectativa de preservar o resto do país e do mundo da nova pneumonia viral. A estratégia, no entanto, não funcionou. O novo coronavírus se espalhou pelo planeta e já deixou mais de 75.000 mortos. A disseminação do vírus no exterior mostra que a vida não voltará tão cedo ao normal, tanto na China quanto nos outros países confrontados à Covid-19.

Medir a temperatura duas vezes ao dia

O francês Jacky Raimbault, que voltou a abrir sua empresa de autopeças no dia 23 de março, tem respeitado várias medidas preventivas. As máscaras estão longe de desaparecer do cotidiano dos chineses.

“Voltamos ao trabalho obedecendo a muitas condições de segurança e saúde”, disse Raimbault. “Temos de medir a temperatura de todos os empregados duas vezes ao dia e transmitir os dados às autoridades locais. Os trabalhadores devem usar máscaras durante toda a jornada. Temos de provar às autoridades que dispomos de um estoque do produto suficiente para cinco dias de uso. Também devemos fornecer aos empregados produtos desinfetantes para uso pessoal e desinfetar as instalações da empresa duas vezes por dia. O fim da quarentena será gradual, porque existe um medo enorme de retomada da epidemia devido aos portadores assintomáticos”, ressalta.

Os portadores silenciosos do coronavírus foram incluídos nos registros oficiais chineses. Essas pessoas, que carregam o micróbio sem apresentar sintomas da Covid-19, estão sendo monitoradas atentamente pelas autoridades, que temem um retorno da epidemia na China. Nos últimos dias, o país teve 32 novos casos confirmados do coronavírus, mas sem causar mortes adicionais.

Nas últimas 24 horas, a China não registrou qualquer morte pela Covid-19, algo inédito desde o início da publicação das estatísticas, em janeiro. A primeira morte provocada pela doença foi notificada no dia 11 de janeiro. Desde então, o governo chinês afirma que 3.331 pessoas morreram em decorrência da nova pneumonia viral, um balanço subestimado, segundo suspeitas da comunidade internacional.

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