O Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande contabilizou 54 atendimentos por picada de cobra entre janeiro e março de 2025. A maior parte das ocorrências envolveu jararacas e cascavéis.
Entre a quinta-feira (20) e a madrugada de sexta-feira (21), três novas vítimas deram entrada na unidade hospitalar. Entre elas, uma criança de 6 anos, de Barra de Santana, e um adolescente de 14 anos, de Soledade, receberam atendimento de emergência e seguem em observação, com estado de saúde estável. Já uma criança de 8 anos, oriunda de Ingá, permanece internada em estado grave.
O hospital detalhou os tipos de serpentes responsáveis pelos incidentes:
Jararaca: 15 casos
Cascavel: 8 casos
Corais verdadeiras: 3 casos
Não especificados: 28 casos
Especialistas reforçam a importância de cuidados ao transitar por áreas propensas a acidentes com cobras e recomendam que, em caso de picada, a vítima seja levada imediatamente a uma unidade de saúde para tratamento adequado.
O que fazer em caso de picada de cobra?
O Instituto Butantan alerta que, em casos de picadas de cobra, é fundamental procurar atendimento médico imediato. Além disso, algumas medidas devem ser evitadas, pois podem agravar a situação:
Não utilizar torniquetes (garrotes), pois podem causar necrose e aumentar o risco de amputação.
Não realizar cortes ou sucção na região afetada.
Não aplicar substâncias caseiras, como pó de café, folhas ou couro de cobra, pois podem causar infecções e complicações.
O único tratamento eficaz para o envenenamento por serpentes é a administração do soro antiofídico, específico para cada tipo de cobra. A escolha do soro e sua dosagem dependem do diagnóstico médico, e quanto mais rápido o tratamento for iniciado, menores são as chances de complicações.
Redação com assessoria