O líder sindical Marcelo Arruda comemorava seus 50 anos de vida quando foi assassinado na madrugada deste domingo (10), em Foz do Iguaçu. Ele foi atingido por três tiros durante sua festa que tinha como tema o Partido dos Trabalhadores, no qual era filiado. A Polícia Civil (PC) está investigando o caso.
Arruda reuniu cerca de quarenta amigos no sábado (09) para comemorar o aniversário na Associação Recreativa Esportiva Segurança Física de Itaipu (Aresf). Durante a festa um homem identificado como Jorge José da Rocha, parou o carro em frente ao local e começou a gritar.
“Ele gritava: eu sou Bolsonaro, mito. Eu vou matar todo mundo”, contou uma testemunha ao Plural, por telefone.
De acordo com o boletim de ocorrência, houve uma discussão entre a vítima e Rocha, que chegou a sacar uma arma. Depois disso o acusado saiu, mas retornou cerca de quinze minutos depois e atirou três vezes contra o aniversariante, que também estava armado por ser guarda municipal.
Mesmo baleado, Arruda revidou e conseguiu ferir o invasor. Ambos foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros por volta das 23h45 desse sábado (09), mas Arruda não resistiu e morreu durante a madrugada. Rocha segue internado em estado grave.
A Polícia Militar (PM) foi acionada e registrou a ocorrência. O caso foi tratado primeiro como lesão corporal de natureza grave, mas com o falecimento da vítima deve evoluir para homicídio.
Marcelo Arruda era casado e pai de quatro filhos. Em 2020 disputou o cargo de vice-prefeito de Foz do Iguaçu pelo PT. Ele era tesoureiro do diretório municipal do partido e diretor do Sindicato dos servidores públicos de Foz do Iguaçu.