Segundo a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a greve dos petroleiros da Petrobras, iniciada na última sexta-feira (5), foi aderida por quatro estados: Espírito Santo, Amazonas e São Paulo, além da Bahia, onde a categoria decidiu apoiar o movimento após não avançar nas negociações na refinaria Landulpho Alves, que está sendo vendida por US$ 1,65 bilhão ao grupo árabe Mubadala. Nos próximos dias, a greve poderá se estender à refinaria de Abreu e Lima, em Pernambuco, e na usina do Xisto, no Paraná.
A pauta de reivindicações dos petroleiros inclui melhoria nas condições de segurança do trabalho, a implementação de uma “política efetiva” de combate ao assédio moral e fim das extensões de jornada, além do fim da privatização das refinarias da Petrobras.
Na Bahia, a categoria cobra garantias de que postos de trabalhos sejam preservados sem redução salarial, bem como a apresentação de um cronograma de transição das operações na refinaria Landulpho Alves, com prazos de transferência dos trabalhadores e a indenização a ser paga a eles.
Foto: Brenno Carvalho / Agência O Globo.