Após lançar o “Consórcio Nordeste”, João Azevêdo e os governadores de outros oito estados da região afiaram o discurso, capricharam no planejamento e definiram uma viagem para a Europa no mês de novembro. De acordo com a Folha de São Paulo, o objetivo, segundo o grupo, é buscar parcerias para investimentos na região que vem se consolidando como um polo de poder da esquerda.
Para isso, deixaram em segundo plano o debate sobre costumes, no qual a polarização com Bolsonaro tende a atingir níveis ainda mais críticos, e trouxeram para o centro da discussão temas com maior impacto no cotidiano da população, como emprego, saúde e segurança.
Em entrevista à imprensa, eles negaram que a proposta fosse um contraponto a Bolsonaro. Mas, politicamente, todos os signos que apontavam nessa direção estavam lá.
“Não queremos confusão, perseguição e conflito. Queremos união e paz em favor do Brasil. Mas também não aceitaremos agressividade e temos firmeza para defendermos nossos estados e nossa região”, garantiu o governador do Maranhão, Flávio Dino (PT), que recentemente foi chamado por Bolsonaro de “pessoa intragável”.
Da redação