• Sobre
  • Contato
21/10/2025
Blog do Dércio
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo
Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Blog do Dércio
Sem Resultado
Ver todos os resultados
Início Notícias

Gilvan Freire solta o verbo

24 de novembro de 2011
em Notícias
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
A A

AS TIRANIAS PRECISAM AJOELHAR OS HOMENS

Gilvan Freire

O perfil administrativo do governador Ricardo Coutinho, cristalizado mais em sua experiência como prefeito de João Pessoa durante mais de seis anos de mandato, teria sido o principal indicativo para que surgisse como candidato nas eleições de 2010, onde conquistou o posto também disputado por Zé Maranhão.

Embora sob o aspecto estritamente político e eleitoral RC só tenha precisado do apoio de um eleitor privilegiado, Cássio, que liderou o cordão azul na batalha contra o vermelho, em que a cor laranja passava despercebida no arco-íris estadual, RC representava pelo menos uma marca – a de um líder localizado na Capital onde tinha realizado uma gestão diferenciada das anteriores.

Em parte, essa diferença era verdadeira, ou parecia. Apenas pela razão de que triturando Cícero Lucena Ricardo Coutinho ficou reinando absoluto, sem contestação e sem contraponto. Na política é assim, quando você não sofre contestação e não tem oposição, vira rei. Foi o que ocorreu.

 

Com Cícero baleado e a oposição restrita a líderes de menor dimensão, Ricardo agigantou-se. Com a história (ou estória) do ‘orçamento democrático e o caráter republicano da administração pública’, parecia que RC tinha proclamado a própria República. E, como se viu depois e se vê hoje, como proclamador da República, RC acha que ela é propriedade sua, pelo menos no que diz respeito à Paraíba, até os limites de Pernambuco, onde a república local pertence ao povo e o governo é servo dele.

O SINDIFISCO NÃO VAI SE OLHAR

Nos últimos tempos, não se via um movimento social tão bravamente resistente como tem sido o dos grevistas fiscais da Paraíba, um modelo de organização dos trabalhadores públicos que inspira hoje outras instituições menos organizadas. A não ser o movimento dos policiais militares na segunda metade dos anos 90, quando o Sargento Dênis carregou nas costas seus subordinados feridos, um gesto que o levou à Assembleia, como deputado.

Vencido na opinião pública, mas salvo pelo gongo por uma Justiça sempre sensível ao patrão que trata o próprio Judiciário como subordinado de seu poder de mando, até mesmo quando é para exercer a autonomia constitucional do autogoverno orçamentário de cada ente, RC não se contenta em ganhar uma liminar – que nem sequer tem eficácia definitiva. Ele quer ir além da própria decisão da Justiça e esmagar os grevistas, talvez consciente que esses seus antigos aliados políticos (quase a totalidade e inclusive os líderes) são até o final dos mundos seus adversários no governo, porque do governo estão sendo alijados. E o final dos mundos é quando RC esmagar todos os servidores públicos da Paraíba e governar os demais poderes, como deseja.

A fusão das Secretarias é uma manobra de natureza pessoal, ditada pela mesquinharia de um gestor que não conhece os limites de suas responsabilidades institucionais, e que acha que a administração pública tem de se sujeitar às suas emoções e ambições individuais, sem levar em consideração que o governo é movido pelo interesse público, e não pelos impulsos ou distúrbios de seus eventuais gerentes.

Não há, na fusão, nenhum elemento técnico – estudo, avaliação administrativa, pareceres especializados – que justifique a mudança. Bastaria dizer que a experiência das duas Secretarias trouxe não apenas soluções administrativas enriquecedoras para esses setores envolvidos, mas resultados práticos extremamente positivos para o governo, inclusive ganhos financeiros extraordinários, de que o povo, os servidores e os demais poderes têm tirado imensos proveitos.

 

RC está dando um tiro no escuro e no pé, mas ele quer mesmo é acertar no Fisco. Mas desde que passou a liderar sofrendo contraponto e contestação, o que não acontecia na Prefeitura, RC demonstra que não é bom de pontaria, pois atirando em todo mundo, só tem acertado nele mesmo.

 

 

CompartilharTweetarEnviarCompartilharLerEnviar
Matéria Anterior

Emendas ao Orçamento Anual e ao Plano Plurianual unem a bancada da Paraíba em prol do Estado

Próxima Matéria

Deu no ClickPB: 64% dos campinenses aprovam a gestão de Veneziano

Matérias Relacionadas

Veneziano participa da Festa da Uva em Natuba e prefeito Linsinho reafirma compromissos com o Senador
Política

Veneziano participa da Festa da Uva em Natuba e prefeito Linsinho reafirma compromissos com o Senador

20 de outubro de 2025
Articulação de Bruno junto a AeC garante mais 2.700 novas vagas de emprego em Campina Grande
Política

Articulação de Bruno junto a AeC garante mais 2.700 novas vagas de emprego em Campina Grande

16 de outubro de 2025
João Azevêdo nomeia presidente de partido como secretário executivo de…
Notícias

João Azevêdo nomeia presidente de partido como secretário executivo de…

16 de outubro de 2025
Próxima Matéria

Deu no ClickPB: 64% dos campinenses aprovam a gestão de Veneziano

  • Sobre
  • Contato

© 2023 Todos os direitos reservados ao Blog do Dércio

Sem Resultado
Ver todos os resultados
  • Início
  • Brasil
  • Mundo
  • Notícias
  • Opinião Polêmica
  • Paraíba
  • Podcast’s
  • Arquivo

© 2023 Todos os direitos reservados ao Blog do Dércio