É metafísico, mas quem me conhece sabe que não tenho medo de abordar temas complexos, mesmo sobre coisas transcendentais.
Senti a presença do saudoso deputado Genival Matias ao lado de Adriano Galdino nos últimos 90 dias e mais intensamente nos últimos dias, quando aquela alma conciliadora inspirou o presidente da Assembleia mantendo em sua cabeça um capacete de gelo para garantir decisões racionais, de conciliação e frias.
Adriano nunca negou o bem danado que fazia aquela cabecinha privilegiada de Genival, um às do baralho político, capaz de unir contrários e fazer ponderações com uma clareza que só mentes privilegiadas como a de um Ulysses Guimarães conseguia no plano nacional.
Genival partiu de forma trágica numa tarde em Serrambi e quis o destino que eu compartilhasse com ele aquele dia fatídico, como se o saudoso Genival me quisesse nas últimas horas de vida.
Quando falei para Adriano da tragédia escutei aquele homem sisudo forjado no fogo das batalhas da sobrevivência chorar e soluçar de tanta emoção e sentimentos.
Ontem, ao lado de Joca Holanda e Beviláqua Matias no evento que manteve o Republicanos com João Azevedo, percebi com o meu feeling que Genival estava presente e sorrindo para todos nós.
Adriano será reconduzido à presidência da Assembleia. Tá escrito, Maktub.
Dércio Alcântara