Após decisão judicial, foram soltos em Sergipe delegado e os dois policiais acusados da morte do advogado Geffeson de Moura, durante operação na Paraíba. Eles estavam em prisão temporária desde o dia 23 de abril, depois do Poder Judiciário paraibano decretar a detenção.
Osvaldo Resende Neto, delegado da Polícia Civil, estava preso na Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core), assim como o policial civil José Alonso Santana. Já o policial militar Gilvan Moraes de Oliveira estava no Presídio Militar. Entretanto, uma decisão do juiz Rossini Amorim Bastos, que aceitou a denúncia do Ministério Público da Paraíba, indeferiu o pedido de prisão preventiva dos policias. A defesa da família da vítima declarou que irá recorrer.
Conforme denúncia do Ministério Público, “a operação policial coordenada pelos acusados, se apresentou desprovida de qualquer formalidade voltada ao exercício regular da polícia investigativa, porquanto, só fora comunicada à polícia paraibana poucas horas antes do seu intento, carecendo de informações básicas. Além disso, resolveu-se instalar uma barreira policial, à noite, no meio de uma rodovia federal, com uma viatura descaracterizada e apenas três policiais para abordar os veículos que trafegavam pelo local”.
Para o órgão ministerial, as circunstâncias em que o homicídio aconteceu indicam que os denunciados pretendiam matar o alvo da operação e não de prendê-lo.