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Flávio e Carlos Bolsonaro usaram dinheiro vivo para pagar débito de R$ 31 mil com corretora

12 de junho de 2020
em Notícias
Tempo de leitura: 4 mins de leitura
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O senador Flávio e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) pagaram R$ 31 mil com dinheiro vivo para cobrir prejuízos que tiveram em investimentos feitos na Bolsa por meio de uma corretora de valores.

O repasse ocorreu em maio de 2009, dentro do período sob investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro sobre a suposta “rachadinha” no antigo gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa. Carlos também é alvo de investigações da Promotoria, sob suspeita de empregar funcionários fantasmas na Câmara Municipal do Rio.

O uso de dinheiro vivo foi relatado pelos dois filhos do presidente Jair Bolsonaro à Justiça de São Paulo em processos que moveram contra o Citigroup, banco que comprou a Intra, corretora que originalmente negociou com os dois irmãos.

Os dois acusam um operador da corretora de realizar investimentos em desacordo com suas orientações. Ambos perderam a ação em primeira instância.

O pagamento em espécie cobriu prejuízo do investimento iniciado em 2007. Carlos declarou ter repassado R$ 130 mil à Intra, e Flávio, R$ 90 mil.

De acordo com os processos, em maio de 2009 ambos foram informados de que tinham um débito de R$ 15,5 mil cada a quitar em razão das perdas ocasionadas pela crise financeira de 2008 que atingiu em cheio a Bolsa de Valores.

Em sua ação, Flávio afirma que foi informado pelo gerente da mesa de operações da corretora sobre o débito.

“Assustado, o autor disse que não dispunha deste valor em conta corrente, mas entregaria o referido valor em espécie, no intuito de não ter o seu nome negativado e de não recair sobre si a ‘responsabilidade’ pelo não pagamento de funcionários da corretora”, escreveu a defesa de Flávio.

O senador afirma que a entrega do dinheiro ocorreu em sua casa, à época em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro. Os dados do processo foram relatados pela revista Época em fevereiro de 2019 e confirmados pela Folha.

O uso de dinheiro vivo é uma das evidências apontadas pelo MP-RJ sobre a existência da “rachadinha” no antigo gabinete do senador na Assembleia.

Segundo os promotores do Gaecc (Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção), o operador do esquema era o policial militar aposentado Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio e amigo do presidente Jair Bolsonaro há mais de 30 anos.

As investigações apontam que alguns assessores de Flávio sacavam seus salários e repassavam para Queiroz. O período em análise do Gaecc vai de janeiro de 2007 a novembro de 2018, intervalo em que o PM aposentado trabalhou com o senador.

Os investigadores desconfiam que parte do dinheiro vivo tinha como destino o senador. Eles apuram o uso de recursos em espécie na compra de dois apartamentos em Copacabana, na aquisição de mobiliário para um apartamento na Barra da Tijuca e em depósitos na loja de chocolate do senador.

Essas transações, para os promotores, eram a forma de lavagem do dinheiro obtido com a “rachadinha”.

O relato feito por Carlos é semelhante ao do irmão, descrevendo também o uso de recursos em espécie para pagar o débito de R$ 15,5 mil.

De acordo com os processos, o primeiro a investir com a Intra foi o vereador, em maio de 2007. A maioria dos depósitos (14 de 18) são de valores que variam de R$ 1.000 a R$ 6.000 até setembro de 2008. Em outras três oportunidades depositou R$ 10 mil e, em agosto de 2007, R$ 53,8 mil.

Flávio fez aportes na corretora a partir de agosto de 2007, em valores maiores. Primeiro R$ 20 mil, depois R$ 10 mil, seguido de depósitos de R$ 40 mil e R$ 20 mil em 2008.

O investimento na corretora, que em setembro de 2008 somava R$ 130 mil, não consta na declaração de bens de Carlos entregue à Justiça Eleitoral na eleição daquele ano. O patrimônio listado ao TRE-RJ tinha apenas um carro e um apartamento que valiam, somados, R$ 260 mil.

Até o momento não deu resultado a tentativa de recuperar o prejuízo na Justiça. Flávio e Carlos perderam em primeira instância. Os dois juízes que analisaram os casos avaliaram que os filhos do presidente foram informados das operações realizadas pela corretora e não tomaram nenhuma atitude para impedir os investimentos. Os dois recorreram.

A informação é da Folha de S. Paulo

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