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“Eu trabalhava escondido”, diz relator do Plano Real sobre pressões de setores como militares, sindicatos e políticos

14 de julho de 2024
em Brasil, Destaque2
Tempo de leitura: 2 mins de leitura
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“Eu trabalhava escondido”, diz relator do Plano Real sobre pressões de setores como militares, sindicatos e políticos

Lançado em 1994 no governo Itamar Franco, o Plano Real contou com relatoria do então deputado federal Neuto de Conto, do MDB (então PMDB). Ele teve papel fundamental na construção do parecer da Medida Provisória que criou a Unidade Real de Valor (URV), principal instrumento do plano que derrubou a inflação.

O Plano Real foi criado por uma equipe de economistas liderada pelo então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Com o sucesso do plano, Fernando Henrique, que havia sido eleito em 1986 pelo PMDB, acabou sendo escolhido candidato a presidente da República e venceu as eleições pelo PSDB em 1994.

Na oportunidade, uma parte dos integrantes do Congresso – sobretudo da oposição – alegou que o Plano Real se tratava de uma “medida eleitoreira”, com o objetivo de projetar o nome de Fernando Henrique. A proposta também sofreu pressão de diferentes setores, como militares e outros representantes de classe.

“Eu trabalhava escondido, no meu apartamento, em casa. E fazia reuniões de madrugada, à noite”, afirma Neuto de Conto (MDB-SC), que assumiu a relatoria da Medida Provisória 457 que reeditou o Plano Real. Neuto foi escolhido relator por indicação do então líder do MDB na Câmara, Tarcísio Delgado (MDB-MG).

O deputado catarinense assumiu a relatoria depois do fracasso da votação da Medida Provisória, de número 434, que havia sido editada previamente com o texto do Plano Real. No caso da MP 434, o relator foi Gonzaga Mota (MDB-CE), que acabou promovendo muitas alterações no texto, o que desagradou o governo.

Neuto de Conto afirmou que a escolha do seu nome como relator teve influência também do então presidente nacional do MDB, deputado Luís Henrique da Silveira, de Santa Catarina. Isso indica que o MDB, como partido, resolveu apostar no Plano Real, rechaçando a versão de que a medida tinha cunho eleitoreiro.

O deputado contou que recebeu pressão de diferentes setores que tentavam privilégios no Plano Real. “Eu me reuni, por exemplo, com os militares. Eles queriam fazer o seu reajuste [salarial] antes do plano. Se eu me reunia com os sindicatos, eles queriam fazer as correções antecipadas. Os próprios parlamentares queriam seus aumentos antes do plano. Funcionário público… todos os segmentos queriam sua proteção pessoal, ninguém pensava no país”, disse deputado Neuto de Conto.

 

 

 

 

Assessoria / MDB.

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