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Estudo chama a atenção para ‘epidemia de câncer’ em pessoas com menos de 50 anos

18 de setembro de 2022
em Brasil, Destaque2, Saúde
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
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Nos últimos anos, mais especificamente desde 1990, o número de casos de câncer em adultos com menos de 50 anos tem aumentado drasticamente. A estimativa é de um estudo publicado recentemente na Nature Reviews Clinical Oncology.

Os pesquisadores do Brigham and Women’s Hospital afirmam que a incidência precoce foi encontrada em câncer de mama, colo-retal, endométrio, esôfago, ducto biliar extra-hepático, vesícula biliar, cabeça e pescoço, rim, fígado, medula óssea, pâncreas, próstata, estômago e tireoide.

“Descobrimos que esse problema está aumentando a cada geração. Por exemplo, as pessoas nascidas em 1960 tiveram maior risco de câncer antes de completar 50 anos do que as pessoas nascidas em 1950, e prevemos que esse nível de risco continuará a subir em gerações sucessivas”, explicou o professor e médico-cientista do Departamento de Patologia do Brigham, Shuji Ogino.

O método do estudo partiu da análise detalhada e extensa dos dados disponíveis sobre o aumento do número de casos e as características clínicas e biológicas dos 14 tipos de câncer — na literatura e de forma online — e comparou o início precoce ao tardio (em pessoas com mais de 50 anos) da doença.

Os pesquisadores também examinaram os possíveis fatores de risco que mudaram o “antigo padrão” de ocorrência do câncer.

Após a revisão, eles descobriram que as influências ambientais e as respostas biológicas do início da vida, como dieta, estilo de vida, peso, exposições ambientais e microbioma (todos os micro-organismos que residem nos tecidos e fluidos humanos), mudaram substancialmente nas últimas décadas.

Sendo assim, a hipótese provável é que a dieta e o estilo de vida ocidentalizados podem estar ligados à alta incidência de câncer precoce.

Os fatores de risco já conhecidos e comprovados do câncer são consumo de álcool e de ultra processados, privação de sono, tabagismo e obesidade, por exemplo.

Mais um dado encontrado pelos pesquisadores que pode reforçar a hipótese é que não há diferença expressiva na duração do sono dos adultos de 1990 e na dos de hoje, mas as crianças estão dormindo muito menos do que décadas atrás. O aprimoramento das medidas de localização e detecção da doença, por meio de programas de rastreamento do câncer, também pode ter sido responsável pelo aumento, mas os cientistas acham improvável que essa seja a única causa.

“Entre os 14 tipos de câncer em ascensão que estudamos, 8 estavam relacionados ao sistema digestivo. A comida que ingerimos alimenta os micro-organismos em nosso intestino. A dieta afeta diretamente a composição do microbioma e, eventualmente, essas mudanças podem influenciar o risco e os resultados da doença”, disse o autor principal do estudo, Tomotaka Ugai.

A única limitação da pesquisa foi o fato de os cientistas não terem acesso a uma quantidade considerável de dados de países de renda média e baixa.

No futuro, os pesquisadores pretendem coletar mais informações e trabalhar com os institutos de pesquisa internacionais, para monitorar as tendências globais da doença. Além disso, ressaltam a importância de incluir crianças pequenas em estudos em longo prazo sobre o assunto, para que elas sejam acompanhadas por várias décadas.

“Sem esses estudos [com crianças], é difícil identificar o que alguém com câncer fez décadas atrás ou quando era criança”, informa Ugai.

E acrescenta: “Por causa desse desafio, pretendemos realizar mais estudos no futuro, no qual seguimos o mesmo número de participantes ao longo de sua vida, coletando dados de saúde, potencialmente de registros eletrônicos de saúde, e bioespécimes em pontos de tempo definidos. Isso não é apenas mais econômico, considerando os muitos tipos de câncer que precisam ser estudados, mas acredito que nos dará insights mais precisos sobre o risco de câncer para as próximas gerações”.

 

 

R7.
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