A anulação das sentenças de Lula, agora livre para disputar o voto dos brasileiros, e a expectativa para a edição de novo decreto estadual – mais duro para conter o avanço avassalador do vírus na Paraíba – agitam a terça feira dos paraibanos.
A decisão do ministro Edson Fachin mexe no tabuleiro eleitoral de 2022, especialmente depois das novas pesquisas que colocam Lula como o adversário capaz de derrotar Bolsonaro nas urnas.
Lula, mais livre do que nunca, dividiu o país nas redes sociais.
Um Brasil que segue dividido – também – em relação às medidas de contenção da pandemia.
O novo decreto do Governo do Estado, por exemplo, deve aumentar a pressão dos negacionistas sobre o governador João Azevedo.
Fazer o que é certo, no Brasil de Bolsonaro, também dá errado!
Mas precisa ser feito.
O novo decreto deve suspender as atividades presenciais nas repartições públicas do Estado, mantendo somente os serviços essenciais.
Também deve manter toque de recolher e horários especiais do comércio, além de impor multa para quem for flagrado circulando sem máscaras por espaços públicos.
É mais uma ofensiva para deter o vírus mortal, que contamina mais de mil paraibanos por dia.
Já a restituição dos direitos políticos de Lula é uma ofensiva para conter uma onda igualmente letal:
O fascismo que destrói liberdades, direitos e a própria democracia!