Uma cidade ameaçada pelo negacionismo.
E não é qualquer cidade – e sim a mais importante do interior da Paraíba, Campina Grande.
Onde a Câmara de Vereadores se recusa a aceitar a exigência de passaporte vacinal.
E o prefeito Bruno Cunha Lima ameaça assinar embaixo, acatando o desejo desse esquadrão da morte.
O passaporte vacinal, recomendado pela Anvisa e determinado por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Roberto Barroso, impõe restrições a quem se recusar a se imunizar contra a Covid-19.
É uma medida adotada na maioria dos países, especialmente depois da entrada em cena da variante Ômicron.
Em Campina Grande, o domínio de políticos alinhados ao negacionismo do presidente Jair Bolsonaro – que tem defendido a suspensão do passaporte vacinal, tem feito a diferença e colocado em risco a vida dos campinenses.
Mas vai ter reação!
O governador João Azevêdo já avisou que brigará na justiça caso o texto seja sancionado pelo prefeito Bruno Cunha Lima.
O governador, abre aspas, disse:
A recusa do passaporte vacinal “não é uma ação que traga nenhum benefício para a população. Não é possível imaginar que o simples ato de mostrar um cartão de vacinação possa ser tão grave”.
E não é.
É o direito a vida prosperando sobre interesses particulares mesquinhos.
É a saúde da coletividade se sobrepondo aos urubus negacionistas.