Um brasileiro morre a cada dois minutos com Covid-19 – dados que justificam a ansiedade em torno da nova mudança no comando do Ministério da Saúde.
Ao longo do primeiro dia de Marcelo Queiroga ministro, ficamos em estado de espera (olhos, ouvido e coração abertos para as sinalizações da saúde sob nova direção).
Suspiramos aliviados ao ouvi-lo defender o uso de máscaras e a necessidade urgente de vacina – o protocolo óbvio ululante no mundo inteiro.
Mas não aqui, no Brasil negacionista de Bolsonaro, o que explica muito como chegamos ao fundo mais profundo do poço pandêmico.
Neste Brasil, o presidente dissemina supostas pesquisas sobre malefícios do uso da máscara e suscita medo sobre os efeitos colaterais da vacina.
O primeiro dia de Queiroga, negando o negacionismo mais rasteiro, parecia promissor.
Parecia…
Ele tratou de acabar com a ilusão.
Afirmando que estava ali para dar continuidade ao trabalho do Pazuello. Pois, abre aspas, “a política é do governo Bolsonaro, não é do ministro da saúde”.
Ou seja: Bolsonaro continua ministro da saúde. E que Deus nos ajude!
Porque ele, Jair, até vai pagar por todo esse sangue derramado em função de sua incompetência e desumanidade.
Mas seguiremos acordando todos os dias com medo de que virar a prova morta de seu genocídio.
Mudaram a carroça.
Mantiveram o burro.
Carregando o Brasil para o precipício.
Assista: