A pandemia de 2020 foi fichinha diante da onda mortal que enfrentamos neste primeiro trimestre de 2021.
E o que nos trouxe até aqui, com a variante brasileira vitimando milhares diariamente, tem nome:
O negacionismo.
Fenômeno genocida que encontra no prefeito de Campina Grande, Bruno Cunha Lima, seu expoente paraibano mais letal.
Falando em nome de Deus, Bruno dá voz ao diabo.
Brigando para relaxar as medidas preventivas baixadas pelo governador João Azevedo, enquanto as UTIs de Campina Grande caminham para o colapso.
Bruno é o arauto de Bolsonaro na Paraíba.
Um obscurantista da pior espécie, conforme as palavras do juiz Alex Muniz Barreto, da 2° Vara da Fazenda Pública de Campina Grande, que determinou ao prefeito a obediência ao decreto estadual sob pena de pagamento de multa diária de 50 mil reais.
Bruno avisou que vai recorrer.
Aceita mais mortes, mas não aceita contrariar empresários e pastores.
Para Bruno, os rigores da lei agora.
E o julgamento da história depois.
A Paraíba haverá de lembrar seu pacto de sangue com o vírus.
Assista: