É verdade aquela história de que o hábito faz o monge. Hoje ouvindo pela primeira vez com atenção uma entrevista com a secretária de ComunicaçãoInstitucional do Estado Estelizabel Bezerra, ou Estela como resumiram, me espantei com a simbiose dela com o governador, uma mixagem de personalidades que transformou duas pessoas em uma só.
Estela não é mais ela e se jogou de cabeça num projeto que acredita ser do bem. Não estou dizendo que a secretária é ingênua, mas me recuso a acreditar que ela seja cínica. Que tarefa difícil propagar ordens de serviço como se fossem obras.
A verdade é que Estela nunca foi protagonista de nada e se deslumbrou com aquela história de ser feminista lá do Cunhã, pois era a chance de sair do bastidor para o palco, o que não conseguia no SESC e quase se transformou numa partner eterna do animador cultural Chico Noronha.
No Coletivo RC e através do gurú Ricardo Coutinho ela conseguiu sair da platéia e poderá até se transformar em atriz, ainda a depender dos cenários.
Mas, o que me impressionou foi como introjetou em si a personalidade do mestre, coisa aliás normal em todo discípulo que envereda pelo fanatismo e perde os próprios pensamentos.
Estela mente tão bem quanto RC, enrola tão bem quanto RC e acredita tão bem nas próprias mentiras quanto RC que por minutos cheguei a pensar que ela fosse RC.
Cá pra nós, com Estela na Comunicação, Aracilba nas Finanças, Tatiana na Cinep e Livânia na Administração o governador tem um quarteto de saias devotas e incapazes de lhe questionar ou desobedecer .
Não podemos esquecer da nossa Eva Brow Pamêla Bório fechando o quinteto feminino para garantir a auto estima de alguém que um dia se sentiu rejeitado pelo sexo oposto e hoje tem nele o esteio.


