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DEU NO ESTADÃO: ‘Dose de cloroquina que bloquearia coronavírus mataria o paciente’, diz especialista

26 de março de 2020
em Saúde
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
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Considerado um dos maiores especialistas em vírus do Brasil, Amilcar Tanuri não vê a cloroquina como esperança de tratamento para os casos de infecção pelo novo coronavírus. Integrante do Laboratório de Virologia Molecular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), onde são feitos testes de diagnóstico para o covid-19, ele diz que a dose da droga necessária para bloquear (o vírus) poderia matar os pacientes. Os presidentes dos EUA, Donald Trump, e do Brasil, Jair Bolsonaro, têm se referido à substância como promissora no enfrentamento da enfermidade.

“A dose de cloroquina para bloquear (o vírus) é muito alta”, afirmou, em entrevista ao Estado de S. Paulo. “Não teria como atingir isso no sangue de pacientes ou eles morreriam intoxicados”, explicou. Veja a entrevista completa:

Alguns estudos preliminares mostram que a cloroquina teria impacto no volume de vírus circulando no sangue. Vocês conseguiram comprovar isso?

Os trabalhos que existem foram feitos com pouquíssimos pacientes, não são robustos em termos de números (de voluntários) e de arregimentação aleatória. Não dá para ter certeza do efeito da cloroquina. A melhor maneira de fazer isso seria com estudos mais longos. Infelizmente, não será possível fazer isso antes do fim desta epidemia. O melhor a fazer agora é não usar, porque essa droga tende a provocar mais dano do que vantagens. E tem uma toxicidade auditiva e visual alta se usada em larga escala.

Os presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e do Brasil, Jair Bolsonaro, parecem mais otimistas em relação a essa droga. Não há nenhum resultado positivo em potencial?

Em testes feitos no tubo de ensaio, a cloroquina inibe vários vírus, impede que eles injetem seu material genético dentro da célula (entrar nas células é o mecanismo de invasão do vírus no organismo). Porém a dose de cloroquina necessária para bloquear essa ação é muito alta. Não teria como alcançar isso no sangue dos pacientes. Eles morreriam intoxicados. Se a cloroquina tiver alguma ação seria imunorreguladora (que potencializa a resposta imunológica do organismo). Mas acho que, por enquanto, é melhor não usá-la até porque vai faltar para quem precisa. Então a melhor conduta é não utilizar, salvo em estudos clínicos.

Vocês estão testando alguma outra substância que poderia ter um efeito similar?

No nosso laboratório não estamos testando nenhuma molécula nova, mas provavelmente vamos nos associar a outros laboratórios para testar algumas moléculas interessantes, que são capazes de intoxicar o vírus e destruí-lo.

O que já aprendemos sobre o novo coronavírus desde o início da epidemia até hoje?

É um vírus que se dissemina muito rapidamente; basta ver como todos os Estados do Brasil já registraram casos, o espalhamento mundial foi muito rápido. Estamos esperando agora ver os casos mais graves, porque o vírus não chegou ainda (de forma maciça) na população mais velha e de baixa renda.

A transmissibilidade do vírus mudou? Ele está se espalhando mais rapidamente?

Embora a gente tenha parado de testar todo mundo, o número de casos apresentado pelo Ministério da Saúde está dobrando a cada dois ou três dias. Isso significa uma curva mais ou menos parecida com a que vimos na Itália e em alguns países asiáticos.

Esse vírus se parece com algum outro com que o senhor já tenha trabalhado? Por que ele se comporta de forma tão diferente?

Na verdade, o comportamento dele não é tão estranho não. Ele parece muito com seu irmão, o SARS1 (da Síndrome Respiratória Aguda Grave), mas com uma mortalidade mais baixa. Podemos esperar um comportamento semelhante, inclusive na resposta imunológica.

A reportagem é do Estadão

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