O vereador Renato Martins faz toda aquela pose de paladino, defensor dos fracos e humildes, o que anda de ônibus coisa e tal, mas nos bastidores, entre quatro paredes, bota as unhas de fora.
Uma fonte que merece crédito me contou que o motivo dele ter saído da base do prefeito Cartaxo e de uma hora para outra deixar de ser defensor da gestão, requentador assíduo do gabinete do prefeito, para ser um crítico feroz, foi uma proposta indecente que ele fez e Cartaxo não cedeu.
Renato Martins pediu o comando da EMLUR para ele e seu parceiro Coriolano Coutinho tocarem, de porteira fechada, aquele importante órgão da administração municipal.
Cartaxo ficou até surpreso com a ousadia e disse-lhe não. É que o padrinho de Renato, Cori, teve passagem tumultuada por lá e até foi condenado a devolver recursos públicos.
Contrariado, Renato Martins saiu da base e passou a hostilizar a gestão com aquele discurso raivoso de quem quer se vingar por não ter conseguido a EMLUR para Cori.