Bolsonaro vem se destacando desde o início do seu mandato não só pela ‘descontração’ como gestor, respondendo a tudo e a todos com sua ‘irreverência’ e vocabulário esdrúxulo, mas também por suas declarações polêmicas e desafiadoras. A mais nova do presidente é: “A própria Bíblia, em 365 citações, diz: ‘Não temas’.”.
Josias de Souza, do portal UOL notícias, bem declara que : “Bolsonaro seria um extraordinário presidente não fosse o vício pela vida que torna os brasileiros inconvenientes. São eles os responsáveis pelas quase 2 mil mortes diárias, pelas mais de 260 mil covas abertas em um ano. E pela carência de vacinas, que envergonha o país no exterior. Tudo porque os viciados são incapazes de controlar sua obsessão e abandonar a vida sem tanto “mimimi”.
Josias continua, e reforça: “Bolsonaro pede apenas que os brasileiros sejam mais patriotas. Como ainda não conseguiu melhorar a pátria, sonha com o instante em que milhares de brasileiros inspiradores renunciarão ao oxigênio, parando de respirar voluntariamente. Pela pátria. “Só se for na casa da tua mãe”, declarou Bolsonaro para os “idiotas” que exigem a compra de mais vacinas, recusando o passaporte para um futuro melhor, num ambiente eternamente esterilizado. Assim como os dez mandamentos, o arroubo do capitão não impede nada, muito menos as mortes por Covid. Mas oferecem uma grande ideia para os brasileiros que sobreviverem ao vírus e à estupidez”.
O Josias está certo. De fato, nosso presidente insiste em desafiar o novo coronavírus e tem tudo para ser um herói nacional, não por salvar vidas, mas destruí-las em questão de horas, assim como um legítimo “capitão”, como o próprio Bolsonaro faz questão em ressaltar. Se continuar assim, ele, sem dúvidas, será um “ótimo” candidato à presidência em 2022.