A Ala Covid do Hospital Universitário de Campina Grande (HUAC), da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), foi desativada nesta sexta-feira (21), após baixa na taxa de ocupação de leitos no município. A ala apresentava 24 leitos destinados a pacientes com covid.
Em reunião realizada na quarta-feira (19) com a Secretaria Municipal de Saúde ficou decidido que os leitos Covid do HUAC seriam retirados do painel da Central de Regulação de Leitos, isto é, não haveria a entrada de novos pacientes.
Segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde, neste domingo (23), a taxa de ocupação era de 31% nas UTIs destinadas a pacientes com covid e 25% nas enfermarias. Além disso, com a desativação dos leitos, os profissionais que estavam exclusivamente na linha de frente, vão poder retornar aos seus postos originais de trabalho, facilitando, assim, a retomada das consultas, cirurgias e procedimentos no hospital.
A ala covid do HUAC foi montada onde era a ala de infectologia do hospital. Assim, após passar por um procedimento de desinfecção dos setores, serão disponibilizados leitos para pacientes com doenças infecto contagiosas, informou o superintendente Homero Rodrigues.
Durante os três meses de atendimentos a pacientes com covid, a UTI do HU de Campina Grande recebeu 66 pacientes.
Sobre a ebserh – Desde dezembro de 2015, o HUAC-UFCG é filiado à Rede Hospitalar Ebserh. A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), vinculada ao Ministério da Educação (MEC), foi criada em 2011 e, atualmente, administra 40 hospitais universitários federais, apoiando e impulsionando suas atividades por meio de uma gestão de excelência.
Como hospitais vinculados a universidades federais, essas unidades têm características específicas: atendem pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e, principalmente, contribuem para a formação de profissionais de saúde e o desenvolvimento de pesquisas. Devido a essa natureza educacional, os hospitais universitários são campos de formação de profissionais de saúde. Com isso, a Rede Hospitalar Ebserh atua de forma complementar ao SUS, não sendo responsável pela totalidade dos atendimentos de saúde do país.