O Instituto Butantan e a Universidade de São Paulo (USP) estão conduzindo um estudo a respeito da efetividade da vacina CoronaVac em relação as três variantes do coronavírus em circulação no Brasil: a britânica (B.1.1.7), a brasileira (B.1.1.28) e a sul-africana (B.1.351). De acordo com os resultados preliminares, o imunizante é sim eficaz contra as três novas cepas do vírus que mais têm preocupado os cientistas.
O estudo incluiu amostras de 35 participantes vacinados na Fase 3 dos ensaios clínicos da CoronaVac. Os resultados completos ainda vão ser divulgados, mas o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, já afirma que a vacina produzida pelo laboratório chinês Sinovac, em parceria com o próprio Butantan, é eficiente.
Entre as novas cepas que circulam no Brasil estão os subtipos P1 e P2 da variante brasileira. A que mais preocupa é o subtipo P1, ou variante de Manaus. Essa nova cepa reúne as mutações das variantes do Reino Unido e da África do Sul e, segundo estudo da Fiocruz, pode ser até duas vezes e meia mais contagiosa.
Agência Brasil