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Com mais de um ano de atraso, Ministério da Saúde desaconselha o uso da cloroquina no tratamento da Covid-19

17 de maio de 2021
em Brasil, Coronavírus, Destaque2
Tempo de leitura: 3 mins de leitura
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Autorizado pela Anvisa uso emergencial de coquetel contra a Covid-19

Single pill with white substance in scientist hand, bottle on background

Um documento preliminar elaborado por um grupo técnico organizado pelo Ministério da Saúde contraindicou, com mais de um ano de atraso, o uso da cloroquina, azitromicina, ivermectina e outros medicamentos sem eficácia no tratamento de pacientes acometidos pela Covid-19.

O texto passará por análise da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e será colocado em consulta pública por um período de 10 dias. Depois desse período, pode vir a ser adotado como uma nova orientação do governo federal sobre o tema.

Chamado de “Diretrizes Brasileiras para Tratamento Hospitalar do Paciente com Covid-19”, o documento foi inicialmente divulgado pela “Folha de S. Paulo”. O parecer também aborda outros medicamentos sem eficácia comprovada contra o Sars-Cov-2 até então defendidos pelo governo e pelo presidente Jair Bolsonaro.

“Alguns medicamentos foram testados e não mostraram benefícios clínicos na população de pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados, sendo eles: hidroxicloroquina ou cloroquina, azitromicina, lopinavir/ritonavir, colchicina e plasma convalescente. A ivermectina e a associação de casirivimabe + imdevimabe não possuem evidência que justifiquem seu uso em pacientes hospitalizados, não devendo ser utilizados nessa população”, aponta o documento.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) vem alertando desde o segundo semestre do ano passado que a cloroquina, hidroxicloroquina e azitromicina não tem eficácia comprovada contra a Covid-19 e podem provocar efeitos colaterais.

Apesar dos alertas, o governo não tornou sem validade a publicação de um documento técnico no qual recomenda que médicos receitem a cloroquina e a hidroxicloroquina mesmo em casos leves de Covid-19.

De acordo com o coordenador do estudo, o pneumologista Carlos Carvalho, o ministro da Saúde pediu a formação de um grupo técnico com representantes das principais entidades e associações médicas para definir um protocolo de atendimento hospitalar. Quatro dos sete capítulos previstos foram já redigidos e serão apresentados ao Conitec na quinta-feira (20).

O debate sobre a inexistência de um protocolo único foi levantado pela médica Ludhmilla Hajjar, que recusou o cargo de ministra da Saúde. Ela defendeu que é função do Ministério da Saúde orientar equipes médicas sobre a melhor forma de atender pacientes com Covid-19. Diversas sociedades médicas concordaram e apontaram a falta das orientações unificadas.

“O tratamento pré-hospitalar não entrou nessas recomendações.” – Carlos Carvalho, coordenador de grupo de estudo para criação de protocolo hospitalar sobre a Covid.

Se a indicação for formalizada, será a primeira vez em mais de um ano de pandemia que o Ministério da Saúde vai divulgar um documento desaconselhando tais drogas para tratar a Covid-19.

Em maio do ano passado, o então ministro da Saúde Eduardo Pazuello mudou o protocolo do Ministério para permitir a prescrição de cloroquina para pacientes com sintomas leves da Covid-19, como queria Jair Bolsonaro.

Em setembro, aliás, durante a posse de Pazuello como ministro da pasta, o presidente da República se referiu a si mesmo como “doutor Bolsonaro” e fez propaganda da hidroxicloroquina exibindo uma caixa do medicamento à plateia.

Em 6 de maio, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga prestou depoimento na CPI da Covid no Senado. Questionado sobre se a cloroquina deve ser usada para tratar a Covid, ele alegou que a questão deve ser decidida pela Conitec.

G1

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