Luciano Cartaxo (PT), Marcelo Queiroga (PL) e Ruy Carneiro (Podemos), candidatos da oposição à Prefeitura de João Pessoa, se uniram, durante coletiva de imprensa realizada na manhã desta quarta-feira (11), para solicitar a presença de tropas federais para garantir a segurança durante a campanha eleitoral na Capital.
O pedido surge um dia após a Polícia Federal realizar a Operação Território Livre, que cumpriu mandados de busca e apreensão relacionados a práticas de “aliciamento violento” de eleitores no Bairro São José, em João Pessoa. A ação teve incluindo entre os alvos a vereadora e candidata à reeleição, Raíssa Lacerda (PSB).
De acordo com Ruy, a solicitação será formalmente protocolada junto ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB). “Estamos aqui juntos pela nossa cidade, independente do resultado da eleição. Queremos eleição limpa e honesta. Que o cidadão possa ir votar como quiser. A luta continua. Estaremos juntos contra essa situação. Vamos no TRE protocolar o pedido de tropas federais”, destacou.
Na opinião de Cartaxo, a medida é essencial para assegurar a segurança durante o pleito eleitoral. “Nós estamos aqui para defender eleições. O eleitor que vai definir o que quer para João Pessoa. E mais do que isso. Estou preocupado não com a minha situação. Mas com o cidadão de João Pessoa. A gente chega numa comunidade e o cidadão não tem o direito de receber um candidato na sua casa. A relação do crime com a Prefeitura de João Pessoa é gravíssima. A gente precisa ter o direito de ir e vir. Essa é a nossa questão central”, declarou.
Já Queiroga enfatizou que, independentemente das diferenças partidárias e ideológicas, é fundamental que os candidatos se unam neste momento. “Somos adversários políticos, mas não somos inimigos. Temos o dever de levar essas eleições de forma limpa, para fortalecer a democracia. […] Precisamos cobrar das autoridades providências que garantam a segurança dos candidatos, que possam circular na cidade, levar sua mensagem ao eleitor. E, também, a segurança das pessoas, para que seja exercido o livre direito de voto. Não vejo outro caminho que não seja tropas federais”, pontuou.