Desde àquela eleição em que a candidatura de Ronaldo morreu no porco – como dizem os jogadores de dama quando uma pedra fica encurralada – dentro da convenção do MDB, não se via situação tão adversa para a oposição.
Sem pai nem mãe e nua com a mão no bolso a saída pode ser uma candidatura de Nilvan ao governo, tendo a senadora Daniella como vice e o Cabo Gilberto como senador.
Parece surreal e até tem um jeitão de piada, mas são os únicos na fila do pão dispostos ao sacrifício majoritário para constar nas urnas eletrônicas.
Nilvan só se interessa pelo fundo partidário, Daniella não tem nada a perder e o Cabo Gilberto já sabe que não se reelege e vai vender as poucas bases para salvar o mandato de Walber Virgolino e garantir um contracheque no gabinete.
E Romero, perguntam uns. E Cássio, perguntam outros. Tem um ou outro que pergunta sobre Pedro também.
Romero tem juízo e vai de federal, Cássio vai na mesa pisada e Pedro voltará ao escritório de advocacia com Juvêncio Nóbrega.
Mas tudo isso – claro! – a preço de hoje.
Dércio Alcântara